=quinta-feira, 30 de junho de 2011
quarta-feira, 29 de junho de 2011
Thunderbolts: Agentes Americanos
Sabendo muito bem quem estão enfrentando (mesmo a identidade real do Flagelo) graças a Amadeus Cho, os Poderosos Vingadores parecem ter uma grande vantagem sobre os Thunderbolts e parecem capazes de impedir a missão do grupo secreto de Norman Osborn: roubar a Lança de Odin, capaz de desnivelar a batalha que transcorre em outro ponto de Asgard em favor da força que toma a cidade sagrada de assalto. Com roteiro de Jeff Parker, e agora com arte do brasileiro Wellinton Alves, em Reinado Sombrio 17, mesmo com o Homem-Formiga relutantemente ser obrigado a lutar contraEstatura, tudo parece correr para o lado certo até o Paladino ser confrontado peloVisão sobre suas reais intenções.
Como temos acompanhado, o Paladino e o Homem-Formiga estão nos T-Bolts pelas vantagens, mas também para sabotar o grupo. Mesmo o Fantasma, a sua maneira, parece vir fazendo o mesmo. Mas diante do dilema de revelar isso ao andróide Visão, Paladino prefere transpassar seu corpo robótico com a lança que acabaram de roubar. O choque não se limita ao herói robótico, mas faz com que parte do edifício asgardiano em que se encontram entre em colapso, além de atingir outras construções.
Mas não será tão fácil assim, já que o Flagelo está novamente de pé e atacando o Agente Americano para conseguir, a qualquer custo, não fracassar novamente e completar a missão. De forma impressionante, o Urso derruba Estatura, mesmo super crescida, causando mais estragos nos arredores.
Em meio à confusão, Paladino se coordena com o Homem-Formiga para pegar a lança antes de todos. Principalmente antes do Flagelo. Mas a arma, devido a sua natureza mística, continua em movimento, derrubando tudo pelo que passa.
Próximo dali, Amadeus Cho tenta ajudar o Visão com sua experiência com objetos místicos, e logo é interrompido pelo retornado Fantasma.
É nesse momento que Asgard sofre com tremores inimagináveis, literalmente se partindo em pedaços, graças às ações do Sentinela, possuído definitivamente pela entidade denominada Vácuo.
Como temos acompanhado, o Paladino e o Homem-Formiga estão nos T-Bolts pelas vantagens, mas também para sabotar o grupo. Mesmo o Fantasma, a sua maneira, parece vir fazendo o mesmo. Mas diante do dilema de revelar isso ao andróide Visão, Paladino prefere transpassar seu corpo robótico com a lança que acabaram de roubar. O choque não se limita ao herói robótico, mas faz com que parte do edifício asgardiano em que se encontram entre em colapso, além de atingir outras construções.
Mas não será tão fácil assim, já que o Flagelo está novamente de pé e atacando o Agente Americano para conseguir, a qualquer custo, não fracassar novamente e completar a missão. De forma impressionante, o Urso derruba Estatura, mesmo super crescida, causando mais estragos nos arredores.
Em meio à confusão, Paladino se coordena com o Homem-Formiga para pegar a lança antes de todos. Principalmente antes do Flagelo. Mas a arma, devido a sua natureza mística, continua em movimento, derrubando tudo pelo que passa.
Próximo dali, Amadeus Cho tenta ajudar o Visão com sua experiência com objetos místicos, e logo é interrompido pelo retornado Fantasma.
É nesse momento que Asgard sofre com tremores inimagináveis, literalmente se partindo em pedaços, graças às ações do Sentinela, possuído definitivamente pela entidade denominada Vácuo.
Iniciativa: Sonhos em pedaços
Os derradeiros momentos da Iniciativa vêm sendo mostrados nas últimas edições deNovos Vingadores (86 a 88), com roteiro de Christos Gage e arte de Mahmud Asrar eJorge Molina. Nesse último arco da revista, o Treinador tem papel principal, rememorando tudo que viveu até chegar nesse momento, em que pode concretizar todo o seu potencial, após ser chamado a integrar o círculo interno do Reinado Sombrio. Ao mesmo tempo, o “casal” Constritor e Cascavel, em um dilema moral, não sabem se seguem até as últimas consequências o papel dado por Norman Osborn à Iniciativa, ser uma força de elite na invasão de Asgard. Em paralelo, acompanhamos também aResistência dos Vingadores, grupo formado por verdadeiros heróis que se retiraram do Campo Hammond assim que Osborn tomou controle.
De potenciais heróis, o caminho parece novamente o de vilania (menos para Cascavel, que está ali como espiã, arriscando seu pescoço), o que aumenta a preocupação de Constritor. Sem saber dessa informação, o Treinador tenta convencê-lo que agora é a chance dos dois atingirem um novo patamar, acima do que jamais chegaram, deixando de lado a preocupação excessiva em ser profissionais. Agora é o momento de serem mais do que isso. De se tornarem lendas.
Claro que, na prática, as coisas não são tão simples, e o Treinador parece, no mínimo, arrependido por ter mergulhado de cabeça no objetivo de se tornar lendário quando se depara com a magnitude da batalha que se estabelece em Asgard. A ironia não lhe escapa, quando lembra da malfadada missão da Zona Negativa, em que mandou vários sob seu comando para o matadouro.
Enquanto isso, sob liderança de Justiça, a Resistência dos Vingadores se dá conta de toda armação de Osborn, reproduzindo a sua própria Stamford. Visando honrar o nome dos Novos Guerreiros mortos naquele incidente, e ainda utilizando informações comprometedoras sobre a ascensão de Norman, planejam um ataque inesperado. Não em Asgard, mas no antigo Campo Hammond, agora Campo MARTELO.
De volta a Asgard, o contato da Resistência dos Vingadores na Iniciativa, Cascavel, irrita-se com o quanto Constritor tenta protegê-la, mas logo sua atenção se volta para outra coisa: a chegada de Thor à batalha.
Os pensamentos dos dois se misturam na narrativa, demonstrando o que cada um sente diante da cena que se desenrola. O Treinador tira uma casquinha, golpeando o deus do trovão com seu escudo, e Cascavel, considerando se faria alguma diferença ajudar o filho de Odin, vê sua presença como algo inútil, enquanto ele desaba desacordado no chão.
Mas a felicidade do Treinador dura pouco quando, além de ser acusado de insubordinação pelo Patriota de Ferro (Norman Osborn), que quer toda a glória da derrota do Thor para si, é tratado como um soldado insignificante.
Ainda assim, é o suficiente para notar o quanto Osborn é megalomaníaco e louco, e mantém apenas aparência de estar no controle. Mas seus pensamentos logo se concentram em confrontar dois dos três guerreiros, Fandral e Hogun.
Permanecendo ao lado do corpo desacordado de Thor a pedido de Osborn, Cascavel enche sua cabeça de dúvidas do porquê de tal decisão. Será que ele sabe que é agente dupla, será que por ter sido parceira de Steve Rogers é a testemunha perfeita? Porém, antes que aja heroicamente, o resgate de Thor por Maria Hill ocorre, e o Constritor tira a espiã do local no momento exato para que não fosse pega pela explosão.
O dilema fica mais claro quando ela se dá conta que ele realmente a ama, mas que não é recíproco. Mas antes que possam continuar discutindo, a visão do assassinato de Ares pelo Sentinela paralisa praticamente todos os combatentes do campo de batalha, e os dois acabam vendo tudo de muito perto.
Não demora para o ataque planejado pela Resistência dos Vingadores chegar ao Campo MARTELO, no qual ainda está o Capuz e alguns dos vilões que formam seu bando. Diante de um contingente reduzido o Radical imagina que a vitória do grupo aumenta suas chances. Mas a chegada do Capuz à batalha, com os poderes das pedras das Nornes, parece mudar tudo.
Enquanto nos subsolos o Suplício, outrora o novo guerreiro Speedball, é mantido confinado sob ordens do diretor do campo e se inquieta ao ouvir os sons da batalha. Nesse ínterim, com assuntos a resolver como Capuz, a Tigresa avança sobre ele com violência, o bandido encapuzado pressiona o Radical psicologicamente lembrando que pode trazer seu irmão de volta, desde que a heroína seja assassinada.
Lá ele revela sua identidade a seus ex-companheiros de Novos Guerreiros e se junta a eles, que, apesar de muito assustados e surpresos, recebem bem a notícia, especialmente nesse momento.
Contudo, recebendo chamada de emergência de Osborn, o Capuz transporta quase todos os seus homens para Asgard, como visto na terceira edição d’O Cerco, deixando o restante para ser varrido pela Resistência dos Vingadores.
Em Asgard, diante da derrota iminente de Osborn e já pensando em ser pragmático como sempre, o Treinador resolve atacar o Capitão América para capitalizar algum status em confrontar uma lenda viva. Mas é terrivelmente frustrado quando Rogers tenta desmoralizá-lo dizendo nem mesmo lembrar dele, mas não é verdade.
O Treinador é um valoroso combatente corpo a corpo, então a solução encontrada foi colocar o novo Capitão América para enfrentá-lo, por desconhecer seus movimentos. Contudo, mesmo percebendo que há algo de novo ali (o treinamento como Soldado Invernal, com certeza), o Treinador logo deduz que está lutando com Bucky Barnes.
Ao mesmo tempo em que o auxílio da força-aérea a Asgard chega, o Capuz chega com seus homens, rearranjando a dinâmica da batalha mais uma vez.
Antes que os dois pudessem se entender, enquanto Cascavel corre ao seu encontro, o Sentinela coloca Asgard abaixo sob ordens do desesperado Osborn, e Frank e Rachel só têm tempo de gritar pelo nome do outro na medida em que tudo se transforma em ruínas.
De potenciais heróis, o caminho parece novamente o de vilania (menos para Cascavel, que está ali como espiã, arriscando seu pescoço), o que aumenta a preocupação de Constritor. Sem saber dessa informação, o Treinador tenta convencê-lo que agora é a chance dos dois atingirem um novo patamar, acima do que jamais chegaram, deixando de lado a preocupação excessiva em ser profissionais. Agora é o momento de serem mais do que isso. De se tornarem lendas.
Claro que, na prática, as coisas não são tão simples, e o Treinador parece, no mínimo, arrependido por ter mergulhado de cabeça no objetivo de se tornar lendário quando se depara com a magnitude da batalha que se estabelece em Asgard. A ironia não lhe escapa, quando lembra da malfadada missão da Zona Negativa, em que mandou vários sob seu comando para o matadouro.
Enquanto isso, sob liderança de Justiça, a Resistência dos Vingadores se dá conta de toda armação de Osborn, reproduzindo a sua própria Stamford. Visando honrar o nome dos Novos Guerreiros mortos naquele incidente, e ainda utilizando informações comprometedoras sobre a ascensão de Norman, planejam um ataque inesperado. Não em Asgard, mas no antigo Campo Hammond, agora Campo MARTELO.
De volta a Asgard, o contato da Resistência dos Vingadores na Iniciativa, Cascavel, irrita-se com o quanto Constritor tenta protegê-la, mas logo sua atenção se volta para outra coisa: a chegada de Thor à batalha.
Os pensamentos dos dois se misturam na narrativa, demonstrando o que cada um sente diante da cena que se desenrola. O Treinador tira uma casquinha, golpeando o deus do trovão com seu escudo, e Cascavel, considerando se faria alguma diferença ajudar o filho de Odin, vê sua presença como algo inútil, enquanto ele desaba desacordado no chão.
Mas a felicidade do Treinador dura pouco quando, além de ser acusado de insubordinação pelo Patriota de Ferro (Norman Osborn), que quer toda a glória da derrota do Thor para si, é tratado como um soldado insignificante.
Ainda assim, é o suficiente para notar o quanto Osborn é megalomaníaco e louco, e mantém apenas aparência de estar no controle. Mas seus pensamentos logo se concentram em confrontar dois dos três guerreiros, Fandral e Hogun.
Permanecendo ao lado do corpo desacordado de Thor a pedido de Osborn, Cascavel enche sua cabeça de dúvidas do porquê de tal decisão. Será que ele sabe que é agente dupla, será que por ter sido parceira de Steve Rogers é a testemunha perfeita? Porém, antes que aja heroicamente, o resgate de Thor por Maria Hill ocorre, e o Constritor tira a espiã do local no momento exato para que não fosse pega pela explosão.
O dilema fica mais claro quando ela se dá conta que ele realmente a ama, mas que não é recíproco. Mas antes que possam continuar discutindo, a visão do assassinato de Ares pelo Sentinela paralisa praticamente todos os combatentes do campo de batalha, e os dois acabam vendo tudo de muito perto.
Não demora para o ataque planejado pela Resistência dos Vingadores chegar ao Campo MARTELO, no qual ainda está o Capuz e alguns dos vilões que formam seu bando. Diante de um contingente reduzido o Radical imagina que a vitória do grupo aumenta suas chances. Mas a chegada do Capuz à batalha, com os poderes das pedras das Nornes, parece mudar tudo.
Enquanto nos subsolos o Suplício, outrora o novo guerreiro Speedball, é mantido confinado sob ordens do diretor do campo e se inquieta ao ouvir os sons da batalha. Nesse ínterim, com assuntos a resolver como Capuz, a Tigresa avança sobre ele com violência, o bandido encapuzado pressiona o Radical psicologicamente lembrando que pode trazer seu irmão de volta, desde que a heroína seja assassinada.
Lá ele revela sua identidade a seus ex-companheiros de Novos Guerreiros e se junta a eles, que, apesar de muito assustados e surpresos, recebem bem a notícia, especialmente nesse momento.
Contudo, recebendo chamada de emergência de Osborn, o Capuz transporta quase todos os seus homens para Asgard, como visto na terceira edição d’O Cerco, deixando o restante para ser varrido pela Resistência dos Vingadores.
Em Asgard, diante da derrota iminente de Osborn e já pensando em ser pragmático como sempre, o Treinador resolve atacar o Capitão América para capitalizar algum status em confrontar uma lenda viva. Mas é terrivelmente frustrado quando Rogers tenta desmoralizá-lo dizendo nem mesmo lembrar dele, mas não é verdade.
O Treinador é um valoroso combatente corpo a corpo, então a solução encontrada foi colocar o novo Capitão América para enfrentá-lo, por desconhecer seus movimentos. Contudo, mesmo percebendo que há algo de novo ali (o treinamento como Soldado Invernal, com certeza), o Treinador logo deduz que está lutando com Bucky Barnes.
Ao mesmo tempo em que o auxílio da força-aérea a Asgard chega, o Capuz chega com seus homens, rearranjando a dinâmica da batalha mais uma vez.
Antes que os dois pudessem se entender, enquanto Cascavel corre ao seu encontro, o Sentinela coloca Asgard abaixo sob ordens do desesperado Osborn, e Frank e Rachel só têm tempo de gritar pelo nome do outro na medida em que tudo se transforma em ruínas.
O Cerco: Sacrifício
Diante da destruição causada fisicamente pelo Sentinela, totalmente tomado pela faceta monstruosa daquilo que lhe dá poder, Loki, o verdadeiro arquiteto d’O Cerco de Asgard, vê o quanto suas pretensões à grandiosidade de seu povo, distorcidas pela sua própria maneira de ver o mundo, levaram tudo a ruínas. A insanidade de Norman Osborn liberou o Vácuo em sua verdadeira e demoníaca forma, e agora ele ameaça destruir não só Asgard, mas mundo todo, em um tufão de poder puro e sem controle. Caberá ao deus da trapaça salvar a tudo e a todos na quarta e derradeira edição da série escrita por Brian Michael Bendis e ilustrada por Olivier Coipel?
Ao menos é o que ele tenta em O Cerco número 4. Pedindo perdão ao seu falecido pai,Odin, Loki retoma o poder das Pedras das Nornes do Capuz, e o redistribui entre aqueles que momentos atrás lutavam contra a queda de Asgard: os Vingadoresliderados por Steve Rogers e seus aliados, inclusive seu odiado irmão, o deus do trovão, Thor. Sentindo-se traído, o Capuz deixa o local em meio ao contra-ataque dos heróis.
Mas tamanho poder ainda não é o bastante. Sentindo que a magia dos ataques que lhe são dirigidos é fruto de trapaça, o Vácuo vai a sua fonte. As Pedras das Nornes desaparecem, assim como o corpo de Loki. Ele é estraçalhado pela força ancestral fora de controle encarnada em Bob Reynolds diante de seu estarrecido irmão, pouco depois de lhe pedir perdão.
Steve Rogers tenta descobrir com Osborn como ele controlava tamanho poder, mas apenas repetindo que ele é o anjo da morte, o insano Norman não pode ajudar em nada.
Sob ação coordenada pelo Homem de Ferro, Thor direciona um enfraquecido Vácuo para longe da cidade de Broxton, para o meio do deserto, onde Stark lança o aeroporta-aviões do MARTELO sobre o inimigo, usando-o como um letal projétil. A explosão é ensurdecedora e vista de enorme distância.
Aproximando-se lentamente do olho da explosão, os Vingadores encontram um assustado e confuso Bob Reynolds. Gaguejando, demonstra não saber exatamente o que aconteceu. Sabendo do ocorrido, em lágrimas pede que acabem com sua vida, o que é prontamente negado por Thor, que deseja que ele pague por tudo que fez.
Mas o pedido não é sinal de covardia ou fraqueza, mas, ao contrário, o último recurso da luta daquele homem contra o poder que toma conta de seu corpo há décadas, com o qual ainda se debate ao retomar a forma demoníaca em meio aos gritos pedindo por sua própria execução. E assim se faz. Thor sacrifica um fragilizado Vácuo, a fim de poupar o mundo de sua destruição, a fim de encerrar o sofrimento de Robert Reynolds de uma vez por todas.
Com o fim da batalha, os criminosos antes recrutados por Osborn, e que não fugiram, acabam presos, inclusive o próprio Norman, que termina seu Reinado Sombrio da forma mais humilhante possível. Com sua prisão, Steve retorna o escudo a Bucky, e deixa no ar o que fará daqui para frente, abandonando de vez o manto de Capitão América.
Algum depois, na Casa Branca, Steve é recebido pelo presidente, e o esperado ocorre. O cargo de Osborn (antes de Stark e Fury) lhe é oferecido, e sua aceitação dependerá de certas condições impostas pelo super soldado. A principal, o fim da Lei de Registro de Super-Humanos, causa da Guerra Civil e de muito mais. O que fica no ar é quem responderá pelo nome e responsabilidades dos Vingadores?
Na cobertura da Torre dos Vingadores, novamente dono do local, Stark recebe dezenas de heróis, alguns envolvidos diretamente com a batalha em Asgard, outros próximos a estes. É lá que ele tenta iniciar conversações por uma reestruturação da vida de cada um presente, a começar pelo próprio futuro dos Vingadores, quando é interrompido por Thor e seus fiéis aliados (seu irmão Balder, os Três Guerreiros, Lady Sif, e Heimdall).
Em agradecimento à dedicação pela preservação de Asgard, mesmo diante de um momento de reconsiderar o que será dos asgardianos, ele estabelece um pedaço da cidade sagrada no topo da torre. Uma ligação eterna entre os dois mundos, uma aliança eterna, o que garante a presença do deus do trovão entre os Vingadores uma vez mais.
Ao menos é o que ele tenta em O Cerco número 4. Pedindo perdão ao seu falecido pai,Odin, Loki retoma o poder das Pedras das Nornes do Capuz, e o redistribui entre aqueles que momentos atrás lutavam contra a queda de Asgard: os Vingadoresliderados por Steve Rogers e seus aliados, inclusive seu odiado irmão, o deus do trovão, Thor. Sentindo-se traído, o Capuz deixa o local em meio ao contra-ataque dos heróis.
Mas tamanho poder ainda não é o bastante. Sentindo que a magia dos ataques que lhe são dirigidos é fruto de trapaça, o Vácuo vai a sua fonte. As Pedras das Nornes desaparecem, assim como o corpo de Loki. Ele é estraçalhado pela força ancestral fora de controle encarnada em Bob Reynolds diante de seu estarrecido irmão, pouco depois de lhe pedir perdão.
Steve Rogers tenta descobrir com Osborn como ele controlava tamanho poder, mas apenas repetindo que ele é o anjo da morte, o insano Norman não pode ajudar em nada.
Sob ação coordenada pelo Homem de Ferro, Thor direciona um enfraquecido Vácuo para longe da cidade de Broxton, para o meio do deserto, onde Stark lança o aeroporta-aviões do MARTELO sobre o inimigo, usando-o como um letal projétil. A explosão é ensurdecedora e vista de enorme distância.
Aproximando-se lentamente do olho da explosão, os Vingadores encontram um assustado e confuso Bob Reynolds. Gaguejando, demonstra não saber exatamente o que aconteceu. Sabendo do ocorrido, em lágrimas pede que acabem com sua vida, o que é prontamente negado por Thor, que deseja que ele pague por tudo que fez.
Mas o pedido não é sinal de covardia ou fraqueza, mas, ao contrário, o último recurso da luta daquele homem contra o poder que toma conta de seu corpo há décadas, com o qual ainda se debate ao retomar a forma demoníaca em meio aos gritos pedindo por sua própria execução. E assim se faz. Thor sacrifica um fragilizado Vácuo, a fim de poupar o mundo de sua destruição, a fim de encerrar o sofrimento de Robert Reynolds de uma vez por todas.
Com o fim da batalha, os criminosos antes recrutados por Osborn, e que não fugiram, acabam presos, inclusive o próprio Norman, que termina seu Reinado Sombrio da forma mais humilhante possível. Com sua prisão, Steve retorna o escudo a Bucky, e deixa no ar o que fará daqui para frente, abandonando de vez o manto de Capitão América.
Algum depois, na Casa Branca, Steve é recebido pelo presidente, e o esperado ocorre. O cargo de Osborn (antes de Stark e Fury) lhe é oferecido, e sua aceitação dependerá de certas condições impostas pelo super soldado. A principal, o fim da Lei de Registro de Super-Humanos, causa da Guerra Civil e de muito mais. O que fica no ar é quem responderá pelo nome e responsabilidades dos Vingadores?
Na cobertura da Torre dos Vingadores, novamente dono do local, Stark recebe dezenas de heróis, alguns envolvidos diretamente com a batalha em Asgard, outros próximos a estes. É lá que ele tenta iniciar conversações por uma reestruturação da vida de cada um presente, a começar pelo próprio futuro dos Vingadores, quando é interrompido por Thor e seus fiéis aliados (seu irmão Balder, os Três Guerreiros, Lady Sif, e Heimdall).
Em agradecimento à dedicação pela preservação de Asgard, mesmo diante de um momento de reconsiderar o que será dos asgardianos, ele estabelece um pedaço da cidade sagrada no topo da torre. Uma ligação eterna entre os dois mundos, uma aliança eterna, o que garante a presença do deus do trovão entre os Vingadores uma vez mais.
Chris Yost fala sobre a animação dos Vingadores
Chris Yost, conhecido por sua participação em diversas animações da Marvel e por ser um dos dois escritores que escreveu Novos X-Men (segundo volume) , X-Force, dentre outros títulos. Mas ele também teve papel importante na mais recente animação dosVingadores, ele supervisionou todos os episódios. O roteirista em entrevista revelou quais são seus 5 momentos preferidos da primeira temporada.
5°. Thor e Vespa:
Yost adorou quando no episódio 10, Thor e Vespa se encontraram pela primeira vez com o Modoc. Destaca a aparência bizarra do vilão, e das reações incríveis que ambos heróis tiveram ao ver o cabeçudo. Para quem lembra desse episódio, ele realmente foi muito divertido, pois Thor e Vespa soltaram boas piadinhas levando em consideração a cabeça desproporcional de Modoc.
4°. Hulk e Abominável:
Hulk foi um dos destaques da série, por surpreendentemente ser um dos alívios cômicos do desenho. No episódio 13, durante um confronto com o Abominável, o vilão gama questiona Hulk sobre suas semelhanças. É quando Hulk solta um "O problema, é que você é feio". Para Yost esse foi um dos mais divertidos momentos.
3°. Gavião-Arqueiro:
No episódio 21, o Barão Strucker estava muito próximo de pegar o Cubo Cósmico e alterar a realidade. Porém, muito distante dele Barton usa seu arco e flecha para acertar uma flechada certeira. O ângulo da câmera e a forma como a cena aconteceu foi simplesmente fantástico. Yost acertou em cheio ao classificar essa cena como uma de suas preferidas.
2°. Vingandores debandados:
Para Chris o episódio 25 foi de muita superação. Pois cada herói foi deixado em um dos 9 reinos da mitologia, em um ambiente que não era o seu e teve de se superar. Episódio marcante para Yost.
1°. Ultron:
No episódio 23 os telespectadores viram um Ultron frio e calculista (como não poderia deixar de ser) querendo eliminar todo o tipo de vida da Terra. Yost declara que os heróis conseguiram salvar o dia no ultimo instante. Episódio merecedor do primeiro lugar.
E ai, qual foi o seu episódio e personagem preferido? Eu não tenho um episódio em específico que gostei mais ou menos, todos foram fantásticos. Mas destaco Clint Barton como meu personagem predileto na animação.
X-Men Sombrios: A volta do "todo-poderoso"
Recapitulando resumidamente para os leitores: durante a saga Utopia, Norman Osborntentou substituir os X-Men por sua própria equipe de defensores mutantes. Com a mudança do grupo de Ciclope para uma ilha, os outrora conhecidos (apenas por nós, claro) como "X-Men Sombrios" passaram a ser vistos como os verdadeiros X-Men. Mas a equipe foi reduzida a menos da metade da formação original, os membros restantes são um tanto problemáticos, e isso pode dificultar as coisas um pouco quando sua nova missão envolve a volta de um mutante nível ômega...
A confusão começa quando um grupo de pessoas em Burton, Califórnia, começa a vagar em transe rumo a um precipício, dizendo apenas: "Eu sou um X-Man". Eles acordam do transe antes que uma tragédia acontecesse, mas o fato desse acontecimento ter se repetido anteriormente intriga Osborn, que envia para o local seus X-Men, atualmente restritos ao cientista psicopata Fera Negro, o mentalmente instável Ômega, o depressivoMímico e a líder da equipe, Mística, que só não fugiu até agora pelos explosivos que Osborn mandou instalar em seu sistema nervoso.
Os "X-Men" chegam à cidade para falar com um dos cidadãos que esteve no transe coletivo. Tudo parece normal, até que subitamente Ômega começa a absorver uma quantidade gigantesca de poder e dispara descontrolado pela cidade. Por sua vez, Mímico copia um poder do rapaz, que parece ser um humano comum, e enxerga seu próprio e terrível futuro. Enquanto o Fera Negro aplica um "estimulante inofensivo" em seu colega para motivá-lo a deter Ômega, uma projeção energética sai da mente do cidadão hospitalizado.
A projeção reconhece Mística (que estava usando a imagem de Jean Grey) como sua mãe e o cientista sanguinário como seu conterrâneo. Ganhando forma, a projeção revela ser Nate Grey, o X-Man, dado como morto há muito tempo atrás. Nate ainda não tem energia suficiente para reconstituir definitivamente seu corpo, mas promete voltar. Ao saber disso, Osborn decide que o jovem é perigoso demais para ficar à solta e que sua utilidade é preso à Máquina Ômega, alimentando os poderes de Michael Pointer. Para localizá-lo, a equipe de Mística recorre à divisão psíquica do MARTELO, pedindo que localizem Grey dentro do inconsciente humano coletivo. A forma como os psíquicos fazem a busca, o "Cérebro", é... perturbadora. Pointer fica indignado, mas atribui a culpa dessa desumanidade ao governo, independente da presença de Osborn no poder. E quem garante que ele não esteja mesmo certo?
Os psíquicos localizam Nate, mas o mutante puxa o poder deles, drenando toda a divisão. Graças ao cérebro que McCoy arrancou de uma sensitiva do local, eles veem que Nate conseguiu o poder de que precisava... e agora sabe dos acontecimentos da Guerra Civil, da Invasão Secreta e do atual Reinado Sombrio. Furioso, ele invade a torre dos Vingadores, espanta os agentes do MARTELO e rapidamente põe Venom a nocaute. Confrontado pelos demais Vingadores Sombrios, ele revela que já trabalhou lado a lado com o Sentinela; isso deixa Bob confuso, retirando-se da batalha: menos um adversário. Ainda que não intencionalmente.
Mas Nate ainda precisa enfrentar os demais Vingadores Sombrios, além dos X-Men de Osborn (com direito a troca de uniforme da Mística; a propósito, alguém lembra que o Vingador Sombrio Daken já foi também um X-Man Sombrio?). Durante a batalha, Mímico se recusa a deixar que Nate seja assassinado e tenta vencê-lo copiando seus poderes. Ao fazer isso, ambos vão parar “entre o tempo”, onde o X-Man mostra a ele suas formas de ver a realidade através do tempo e revela interesse no quarteto desajustado. Porém, a conversa é interrompida por Ares, que localiza Nate e aparentemente o derrota, deixando o corpo caído no chão. Quando Osborn, em sua armadura de Patriota de Ferro, se aproxima para examiná-lo, uma energia intensa deixa o corpo do jovem mutante, que se desintegra em seguida.
Tudo parece normal, o problema é dado como resolvido. Somente Mística não parece satisfeita. Ela pede para falar com seu patrão e exige que ele remova os explosivos de seu corpo e a deixe fugir em segurança; quando Osborn pergunta que motivo ele teria para isso, ela revela que sabe quem realmente está controlando o corpo do líder do MARTELO: Nate. Ele admite, mas se nega a atender os pedidos e revela sua intenção de usar a autoridade de Osborn para colocar a comunidade super-heroica de volta nos eixos. Mas o dono do corpo tem uma personalidade forte, e se recusa a deixar o X-Man no controle; enquanto os dois travam um embate dentro da mente de Norman, os X-Men Sombrios precisam decidir qual dos dois pretendem ajudar. O Mímico pensa em ajudar Nate para aprender mais sobre seu futuro, mas Mística convence Calvin de que melhor que depender do poder alheio seria tê-lo sozinho.
A equipe recorre novamente à divisão psíquica do MARTELO, dessa vez eles mesmos sendo integrados ao "Cérebro", a fim de terem suas mentes projetadas dentro da mente de Osborn. Lá, o vilão e Nate Grey continuam se enfrentando, e ele ridiculariza o jovem mostrando que enquanto o mutante gasta energia para manter controle sobre o corpo, Osborn poupa a própria energia e pode usá-la no embate mental. Mas Nate já tinha previsto a chegada dos X-Men Sombrios e combateu Osborn apenas para distrai-lo e permitir que eles, inadvertidamente, derrubem a porta que detinha a criatura cuja liberdade Norman mais teme: seu alter-ego, o Duende Verde!
Libertado, o Duende mostra que gratidão não é o seu forte e foge. Ao segui-lo, eles chegam ao centro da mente de Osborn, onde o Duende revela que, no fundo, Osborn sempre invejou superseres como os mutantes por suas diferenças e grandiosidade, e que o próprio Duende nada mais é que a materialização de sua disposição para fazer qualquer coisa para ser aceito. Ele corta a garganta de Mística – obviamente, isso não a mata, já que todos estão no plano mental, mas dá ao vilão a distração necessária para fugir. Quando os X-Men Sombrios o reencontram, tentam impedir que ele fuja de novo, mas são capturados: o plano era exatamente que eles o seguissem, para que ele pudesse usar a arma definitiva.
Embora Nate pensasse que a liberdade do Duende Verde jogaria uma personalidade de Osborn contra a outra, Norman revela que ambas sabem trabalhar juntas quando há um interesse mútuo; no caso, a expulsão do invasor. O Duende faz com que o Mímico copie o poder de Ômega (pra quem não lembra, absorção de energia mutante alheia) e arrasta os dois para perto de Nate; assim, a energia do jovem xamã é drenada. O alter-ego de Osborn se contenta em voltar ao cativeiro... por ora.
Já os "X-Men" são expulsos da mente de Norman e acordam no que sobrou do "Cérebro":Dr. Jarl, o líder da divisão psíquica, está em coma; os demais sensitivos, mortos. Mística e seus colegas são recepcionados por Victoria Hand, que manda os cumprimentos de Osborn e pede que se juntem a ele na tortura a Nate Grey, cujo corpo se reconstituiu após ser expulso da mente de Norman.
Antes de ser atirado na Máquina Ômega, Nate tem a chance de fazer uma citação "Tudo que é necessário pro mal triunfar é que bons homens não façam nada". Ele completa a citação dizendo que os quatro "X-Men" nunca decidiram se são bons ou não; se tivessem lutado ao seu lado como heróis, seus objetivos teriam sido atingidos (com exceção dos incessantes experimentos monstruosos do Fera Negro, claro). Agora, enquanto o X-Man é levado embora, resta apenas a Mística, Mímico e Ômega lamentarem as escolhas que fizeram.
Esta história foi publicada na revista Reinado Sombrio Especial: X-Men Sombrios e contou com o excelente roteiro de Paul Cornell e a excelente arte de Leonard Kirk.
A confusão começa quando um grupo de pessoas em Burton, Califórnia, começa a vagar em transe rumo a um precipício, dizendo apenas: "Eu sou um X-Man". Eles acordam do transe antes que uma tragédia acontecesse, mas o fato desse acontecimento ter se repetido anteriormente intriga Osborn, que envia para o local seus X-Men, atualmente restritos ao cientista psicopata Fera Negro, o mentalmente instável Ômega, o depressivoMímico e a líder da equipe, Mística, que só não fugiu até agora pelos explosivos que Osborn mandou instalar em seu sistema nervoso.
Os "X-Men" chegam à cidade para falar com um dos cidadãos que esteve no transe coletivo. Tudo parece normal, até que subitamente Ômega começa a absorver uma quantidade gigantesca de poder e dispara descontrolado pela cidade. Por sua vez, Mímico copia um poder do rapaz, que parece ser um humano comum, e enxerga seu próprio e terrível futuro. Enquanto o Fera Negro aplica um "estimulante inofensivo" em seu colega para motivá-lo a deter Ômega, uma projeção energética sai da mente do cidadão hospitalizado.
A projeção reconhece Mística (que estava usando a imagem de Jean Grey) como sua mãe e o cientista sanguinário como seu conterrâneo. Ganhando forma, a projeção revela ser Nate Grey, o X-Man, dado como morto há muito tempo atrás. Nate ainda não tem energia suficiente para reconstituir definitivamente seu corpo, mas promete voltar. Ao saber disso, Osborn decide que o jovem é perigoso demais para ficar à solta e que sua utilidade é preso à Máquina Ômega, alimentando os poderes de Michael Pointer. Para localizá-lo, a equipe de Mística recorre à divisão psíquica do MARTELO, pedindo que localizem Grey dentro do inconsciente humano coletivo. A forma como os psíquicos fazem a busca, o "Cérebro", é... perturbadora. Pointer fica indignado, mas atribui a culpa dessa desumanidade ao governo, independente da presença de Osborn no poder. E quem garante que ele não esteja mesmo certo?
Os psíquicos localizam Nate, mas o mutante puxa o poder deles, drenando toda a divisão. Graças ao cérebro que McCoy arrancou de uma sensitiva do local, eles veem que Nate conseguiu o poder de que precisava... e agora sabe dos acontecimentos da Guerra Civil, da Invasão Secreta e do atual Reinado Sombrio. Furioso, ele invade a torre dos Vingadores, espanta os agentes do MARTELO e rapidamente põe Venom a nocaute. Confrontado pelos demais Vingadores Sombrios, ele revela que já trabalhou lado a lado com o Sentinela; isso deixa Bob confuso, retirando-se da batalha: menos um adversário. Ainda que não intencionalmente.
Mas Nate ainda precisa enfrentar os demais Vingadores Sombrios, além dos X-Men de Osborn (com direito a troca de uniforme da Mística; a propósito, alguém lembra que o Vingador Sombrio Daken já foi também um X-Man Sombrio?). Durante a batalha, Mímico se recusa a deixar que Nate seja assassinado e tenta vencê-lo copiando seus poderes. Ao fazer isso, ambos vão parar “entre o tempo”, onde o X-Man mostra a ele suas formas de ver a realidade através do tempo e revela interesse no quarteto desajustado. Porém, a conversa é interrompida por Ares, que localiza Nate e aparentemente o derrota, deixando o corpo caído no chão. Quando Osborn, em sua armadura de Patriota de Ferro, se aproxima para examiná-lo, uma energia intensa deixa o corpo do jovem mutante, que se desintegra em seguida.
Tudo parece normal, o problema é dado como resolvido. Somente Mística não parece satisfeita. Ela pede para falar com seu patrão e exige que ele remova os explosivos de seu corpo e a deixe fugir em segurança; quando Osborn pergunta que motivo ele teria para isso, ela revela que sabe quem realmente está controlando o corpo do líder do MARTELO: Nate. Ele admite, mas se nega a atender os pedidos e revela sua intenção de usar a autoridade de Osborn para colocar a comunidade super-heroica de volta nos eixos. Mas o dono do corpo tem uma personalidade forte, e se recusa a deixar o X-Man no controle; enquanto os dois travam um embate dentro da mente de Norman, os X-Men Sombrios precisam decidir qual dos dois pretendem ajudar. O Mímico pensa em ajudar Nate para aprender mais sobre seu futuro, mas Mística convence Calvin de que melhor que depender do poder alheio seria tê-lo sozinho.
A equipe recorre novamente à divisão psíquica do MARTELO, dessa vez eles mesmos sendo integrados ao "Cérebro", a fim de terem suas mentes projetadas dentro da mente de Osborn. Lá, o vilão e Nate Grey continuam se enfrentando, e ele ridiculariza o jovem mostrando que enquanto o mutante gasta energia para manter controle sobre o corpo, Osborn poupa a própria energia e pode usá-la no embate mental. Mas Nate já tinha previsto a chegada dos X-Men Sombrios e combateu Osborn apenas para distrai-lo e permitir que eles, inadvertidamente, derrubem a porta que detinha a criatura cuja liberdade Norman mais teme: seu alter-ego, o Duende Verde!
Libertado, o Duende mostra que gratidão não é o seu forte e foge. Ao segui-lo, eles chegam ao centro da mente de Osborn, onde o Duende revela que, no fundo, Osborn sempre invejou superseres como os mutantes por suas diferenças e grandiosidade, e que o próprio Duende nada mais é que a materialização de sua disposição para fazer qualquer coisa para ser aceito. Ele corta a garganta de Mística – obviamente, isso não a mata, já que todos estão no plano mental, mas dá ao vilão a distração necessária para fugir. Quando os X-Men Sombrios o reencontram, tentam impedir que ele fuja de novo, mas são capturados: o plano era exatamente que eles o seguissem, para que ele pudesse usar a arma definitiva.
Embora Nate pensasse que a liberdade do Duende Verde jogaria uma personalidade de Osborn contra a outra, Norman revela que ambas sabem trabalhar juntas quando há um interesse mútuo; no caso, a expulsão do invasor. O Duende faz com que o Mímico copie o poder de Ômega (pra quem não lembra, absorção de energia mutante alheia) e arrasta os dois para perto de Nate; assim, a energia do jovem xamã é drenada. O alter-ego de Osborn se contenta em voltar ao cativeiro... por ora.
Já os "X-Men" são expulsos da mente de Norman e acordam no que sobrou do "Cérebro":Dr. Jarl, o líder da divisão psíquica, está em coma; os demais sensitivos, mortos. Mística e seus colegas são recepcionados por Victoria Hand, que manda os cumprimentos de Osborn e pede que se juntem a ele na tortura a Nate Grey, cujo corpo se reconstituiu após ser expulso da mente de Norman.
Antes de ser atirado na Máquina Ômega, Nate tem a chance de fazer uma citação "Tudo que é necessário pro mal triunfar é que bons homens não façam nada". Ele completa a citação dizendo que os quatro "X-Men" nunca decidiram se são bons ou não; se tivessem lutado ao seu lado como heróis, seus objetivos teriam sido atingidos (com exceção dos incessantes experimentos monstruosos do Fera Negro, claro). Agora, enquanto o X-Man é levado embora, resta apenas a Mística, Mímico e Ômega lamentarem as escolhas que fizeram.
Esta história foi publicada na revista Reinado Sombrio Especial: X-Men Sombrios e contou com o excelente roteiro de Paul Cornell e a excelente arte de Leonard Kirk.
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